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Raffaele da Sant’Elia a Pianisi (1816-1901) (N. Prot. 888)

Domenico Petruccelli nasce a Sant’Elia a Pianisi (Campobasso) il 4 dicembre 1816. Veste l’abito cappuccino il 10 novembre 1834. Dopo l’ordinazione sacerdotale, 29 marzo 1840, passa attraverso molti conventi attirando la stima e la venerazione di tutti. Chiamato il monaco santo, fu confessore e direttore spirituale ricercato. Muore a Sant’Elia a Pianisi il 6 gennaio 1901. La Causa fu aperta il 16 marzo 1950 e ripresa il 20 gennaio 2005 (nel 1958 fu sospesa). Il 15 febbraio 2008 è emesso il decreto di validità giuridica. La Positio è stata consegnata per i Consultori storici il 29 settembre 2012. Presentate le richieste puntualizzazioni, 18 novembre 2013, la Positio è stata sottoposta al Congresso Peculiare dei Teologi in data 13 febbraio 2018. Ricevuto parere favorevole, la Sessione Ordinaria del 2 aprile 2019 ha riconosciuto che il Servo di Dio ha esercitato in maniera eroica le virtù cristiana. Il 6 aprile 2019 il Santo Padre ha autorizzato la pubblicazione del Decreto super virtutibus. Venerabile. Si è in attesa di un fatto straordinario.

 

RaffaeleOs Cardeais e Bispos, durante a Sessão Ordinária da Congregação para as Causas dos Santos de 2 de abril de 2019, reconheceram que o Servo de Deus Rafael de Sant’Elia a Pianisi (1816-1901) viveu de maneira heroica as virtudes teologais (fé, esperança e caridade), cardeais (fortaleza, justiça, prudência, temperança) e as de seu estado de consagrado (pobreza, castidade e obediência).

Em 8 de abril de 2019, o Santo Padre Francisco autorizou a Congregação paras as Causas dos Santos a promulgar o relativo Decreto super virtutibus. Agora, para a sua beatificação, é necessário apresentar um fato extraordinário/miraculoso obtido por intercessão do Venerável Servo de Deus.

O Servo de Deus, chamado Domenico Petruccelli, nasceu em 14 de dezembro de 1816 em Sant’Elia a Pianisi (Província de Campobasso, Diocese de Benevento), em uma modesta família profundamente cristã. Domenico era o sétimo de dez filhos; o pai Salvatore era agricultor; a mãe Brigida Mastrovita, dona de casa, foi para os filhos a primeira educadora que lhes fez crer nos valores da fé e naqueles civis e humanos. Desde pequeno, Domenico trabalhou nos campos e pastoreava os poucos animais de propriedade da família, depois foi iniciado nos ofícios de ferreiro, sapateiro e alfaiate, mas sempre cultivou no coração o desejo de se tornar religioso franciscano. O jovem amadureceu a sua vocação frequentando os frades capuchinhos do convento de seu vilarejo, dois dos quais serão seus formadores no caminho à vida religiosa: o guardião do convento, Fr. Dalmazio de Morcone, que será seu mestre de noviciado e seu guia espiritual até quando, em 1856, será nomeado Bispo de Bova, na Calábria, e Fr. Agostino de Morcone, que receberá a vestição e a profissão do Servo de Deus.

Por alguns anos, o pai se opôs à sua vocação religiosa, permitindo-lhe apenas receber a alfabetização de alguns frades e outros poucos ensinamentos do sacerdote do vilarejo. Aos dezoito anos, Domenico finalmente recebeu a permissão paterna para deixar a família e, em novembro de 1834, ingressou no noviciado de Morcone com a permissão do Vigário Provincial dos Capuchinhos, Fr. Francesco Maria de Gambatesa (sênior). Em 10 de novembro, vestiu o hábito dos Frades Menores Capuchinhos e recebeu o nome de Rafael. Após o ano de noviciado, emitiu a profissão religiosa em 10 de novembro de 1935.

Afrontou os estudos em preparação ao sacerdócio de modo um tanto fragmentário, por causa da complexa situação da Província Capuchinha de Santo Anjo e também por dificuldades ligadas à sua saúde: primeiro, esteve no convento de Agnone, depois naqueles de Trivento e de Serracapriola, sob a guia de Fr. Gabriele da Sassinoro, em seguida em Bovino, sob a guia de Fr. Stefano de Bovino, enfim, em Larino, onde frequentou algumas aulas na escola do seminário diocesano. Foi ordenado sacerdote em 29 de março de 1840 no convento de Larino, pelo Bispo diocesano Vincenzo La Rocca; completou o septênio de estudos frequentando alguns cursos oferecidos pelos Jesuítas no seminário de Benevento e no convento de Torremaggiore, e se dedicou à pregação em vários conventos da Província de Santo Anjo.

Em 1852, aos trinta e seis anos, foi destinado ao noviciado de Morcone, primeiro como Vice-Mestre e depois como Mestre, ofício ao qual renunciou depois de apenas um ano, permanecendo na comunidade sem a responsabilidade direta pelos noviços. Em 1857, foi encarregado do serviço religioso no abrigo da Madonna della Libera em Campobasso, outrora mosteiro dos Celestinos, e aí se dedicou por oito anos à direção espiritual, ao serviço litúrgico e à assistência dos agonizantes. Após a anexação do Reino das Duas Sicílias ao Reino da Itália, em consequência das leis de supressão dos Institutos religiosos, o Servo de Deus teve que deixar o seu ofício e, em dezembro de 1866, dirigiu-se ao seu vilarejo natal, onde teve a permissão de residir como reitor da igreja e mantenedor do convento de Sant’Elia, junto com outro confrade. Por vinte anos, ele se dedicou ao ministério sacerdotal como confessor, conselheiro e diretor espiritual de muitos fiéis, continuando a viver o seu estilo de vida religiosa com o mesmo zelo que tinha antes da supressão. Em 1886, pôde regressar ao convento restabelecido de Morcone, onde desempenhou a função de Vice-Mestre dos noviços; aí permaneceu como pai espiritual extraordinário e como presença exemplar de vida religiosa mesmo quando, em 1892, o noviciado foi transferido à Província capuchinha toscana. Em setembro de 1900, já idoso e enfermo, foi transferido ao convento de seu vilarejo, onde transcorreu os últimos meses de vida edificando todos os fiéis que, reiteradamente, queriam-no em seu meio. Morreu santamente no entardecer da Epifania, em 6 de janeiro de 1901; foi sepultado no cemitério do seu vilarejo, acompanhado por uma multidão que, há tempos, venerava-o como “o monge santo”.

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